domingo, 11 de julho de 2010

Lost in SP

O Depósito de tudo se propõe a armazenar as coisas que eu já escrevi e não gostaria de perder. Tive outros blogs antes, mas não lembrava as senhas e acabei deixando de atualizá-los. Ou simplesmente abandonei.
Lost in SP era escrito anonimamente e durou três meses, na minha primeira experiência em São Paulo, entre 2004 e 2005. Eu escrevia sobre restaurantes, mulheres, trabalho e sobre uma saudade de Porto Alegre que eu não sinto mais.
Se você tiver uns minutos, divirta-se com a minha caipirice.

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Setembro/2004

Seria melhor responder que não sabia
- O Praça da Bandeira passa aqui?
- Passa.

Pobre tiozinho, com um envelope de papel pardo cheio de documentos. Com tanta gente na parada de ônibus, pedir informação justo pra mim. Gaúcho, recém-chegado, que nem sabe direito como chegar no trabalho.

- Depois que inauguraram esse Passa-Rápido, ficou complicado, né?
- É.

Tomara que o Praça da Bandeira seja o Terminal Bandeira. Ou o pobre do tiozinho ainda deve estar lá na Santo Amaro, debaixo do maior sol. Talvez o envelope já esteja molhado de suor, os documentos borrados. Talvez o velho tenha morrido com o excesso de poluição no ar.

Caramba, só o que eu não precisava agora era ser acusado de homicídio.


Onde levar um amigo
Um amigo gaúcho chega a São Paulo e me convida para tomar uma cerveja. É bom ter amigos, mas agora eu tenho dois problemas.

Problema número 1: eu não bebo.
Problema número 2: eu não conheço absolutamente lugar nenhum.

Tenho até amanhã para descobrir um lugar.


Já sei
Posso levar meu amigo na padaria ou no supermercado lá perto de casa.
Nos outros lugares daria um certo problema: na Avenida Santo Amaro, o único tipo de casa noturna é puteiro ou bingo.
Melhor continuar pensando.


Malaysian
Tem um lugar onde eu almoço que vira balada à noite.
O nome do lugar é Malaysian.
Metido, como todos os lugares em SP.

A hostess da hora do almoço é uma tremenda gata.
A da noite é melhor ainda.

Quem sabe não levo meu amigo lá?


Gatinhas na hora do almoço
Falando do Malaysian, fui injusto com outro lugar onde almoço.

O Quatrotto fica na Gomes, na Vila Olímpia. A comida é honesta e a menina do caixa é uma das moreninhas mais bonitas que eu vi nos últimos trinta e poucos anos.

Tem uma garçonete alternativa interessante também.

Mas a campeã é mesmo a Dani.


O drama continua
Ainda não sei onde levar meu amigo para tomar uma cerveja. Pra ele tomar uma cerveja, porque eu vou continuar bebendo refrigerante que não me dá ressaca.

O Cardoso, que fica na Cardoso de Melo, é um lugar legal para sentar e tomar uma cerveja. E tem um movimento legal à noite. O problema é que almocei lá hoje.

Se voltar, parece até que tô batendo ponto.

A vantagem do Cardoso é que sempre tem umas mulheres bonitas por lá. A da vez hoje era uma japinha. Japona, porque era bem mais alta que a média das japonesas nessa cidade.


Canalhice
É incrível como a gente foge dos canalhas, mas a canalhice deles continua incomodando.

Mesmo numa distância segura de mais de mil quilômetros, as coisas que ouço dos maus e velhos canalhas de Porto Alegre continua me incomodando.

E, mesmo assim, eu amo aquela porra de cidade.

Como diria meu velho, "Essa gente não merece uma bomba atômica. Merece uma bomba de merda".


Moça Bonita
Apesar do nome desse simpático barzinho na Rua Quatá, o público feminino é bem mais maduro do que poderia parecer. Na sexta passada, os turistas (meu amigo e eu) podiam observar mesas cheias de mulheres bem-sucedidas em seu happy-hour.

Na melhor falta de estilo dos homens, falam e riem alto demais e seu charme vai esvaziando tão rapidamente quanto os copos. Deu tempo de ver algumas coroas começando a atacar os bacanas que fumavam charuto no bar.

Mesmo assim, ter ido até esse barzinho valeu a pena. Pela conversa com um bom amigo e pelas amigas em comum que apareceram para buscá-lo e conversaram um pouquinho comigo também.

Grande parceria num bar nem tanto.

Pelo menos para o meu gosto.


Evite o Japonês da Quata
E já que o assunto é a Rua Quatá, não custa recomendar que você, amigo perdido em São Paulo, não apareça na hora do almoço num japa que tem por ali.

Além da rua ser deprimente durante o dia - feia e suja demais - a comida consegue ser pior ainda.

E para quem não aguenta desperdício de rango, como eu, a coisa piora. O prato é gigante e ruim. Não tem o que salve.

Como diria o Bóris Casoy, é profundamente lamentável.

Talvez seja melhor à noite. Talvez não.

E para quem quiser saber se tem mulheres por lá, tá certo que eu fiquei de costas para o salão. Mas nem que a Gisele Bundchen fosse garçonete o rango seria melhor.


Santa Marcelina
Pertinho de casa, na Vereador José Diniz, esquina com a Bela Vista, tem uma padaria que faz a minha felicidade.

Ou melhor, tem um império.

Ali na Padaria Santa Marcelina eu encontro pãezinhos legais, docinhos legais, cigarros, kinder ovo e o que mais a gente precisa pra ser feliz. Pelo menos quando gosta de pães e doces.

Logo do lado tem a Pizzaria Santa Marcelina, que está sempre cheia pra caramba. Chamei umas pizzas lá em casa e são simplesmente as melhores que eu comi desde que cheguei aqui. Ok, não melhores que a do Brás.

Mas, também, quem manda o Brás não entregar pizzas lá onde eu moro? Perdeu o posto.

Pra completar o império, tem o hortifruti Santa Marcelina. Frutas e verduras maravilhosas (dizem, nunca fui) e uma banca de peixe onde 400 gramas de sashimi de salmão, atum ou linguado custam 14 reais. É só ligar pro japinha e encomendar pra pegar depois. Os sushis eu ainda não experimentei, mas tô levando fé.


"Não há bem que não acabe. Nem mal que dure pra sempre."

Porto Alegre estava em festa no final da tarde de sexta. Fora o feriado nesta segunda, Revolução Farroupilha, um dos maiores pilantras da cidade perdeu o emprego.

E o melhor, foi substituído por uma das pessoas mais legais de lá.

Ganha todo mundo, apesar dos muitos canalhas que sobrevivem na cidade.

Mas, citando o ditado popular, é melhor abrir o olho. Não dá pra deixar o pilantra reassumir um posto legal.


Lost in São Caetano
Não vi o jogo do Grêmio contra o São Caetano no sábado. E nem precisava, porque já tinha uma noção da tragédia pela escalação: três zagueiros, três volantes e dois alas que jogando sua primeira partida pelo glorioso.

Não precisa ser muito bom em matemática pra saber que eram oito jogadores defensivos. E só um e meio no ataque, porque o Negão tá jogando no sacrifício de novo - sacrifício duplo: lesão e jogar no Grêmio.

Levar só dois do São Caetano, dentro desse contexto, até que não foi um resultado dos piores.

Ficar em penúltimo só pelos critérios de desempate é justo.

O Grêmio tá perdido. Em São Caetano, em Porto Alegre, em São Paulo, em Florianópolis, em Salvador ou em qualquer outro lugar onde jogar.

Azar o nosso.


Isso que é ser perdido em São Paulo
Falando em saudade da minha mulher, pensei na ironia da minha vida:
três ex-mulheres morando aqui e a minha mulher atual em Porto Alegre.

Alguém pode estar mais perdido do que eu nesta cidade?

Reebok Fitness Center
Na Rua das Olimpíadas tem uma academia da Reebok. A mensalidade é uma pequena fortuna. E a turma ainda deixe o carro num estacionamento que custa dez contos.

Pela porta da academia é o maior entra e sai de mulheres bonitas e saradas.

Mas a única mulher que realmente me interessa não entra e nem sai dali. E nem está aqui nessa cidade.

É a minha mulher.

Saudade.

É isso que me deixa perdido aqui em São Paulo.


Dá-lhe, Grêmio!
Ontem eu não consegui sair do trabalho em tempo de ver todo o Gre-Nal, com a transmissão desinformada e deprimente do SporTV. Cheguei em casa e o segundo tempo já tinha começado.

Mas deu tempo pra ver o Grêmio amassar o colorado e ainda cagar os safados a pau. Meus amigos colorados que assistiram ao jogo ontem tiveram que deixar as cuecas no estádio pra não pagar mico em casa.

Tem mais um Gre-Nal este ano. Tomara que eu consiga ir a Porto Alegre pra assistir. Tenho certeza que tá começando uma série invicta que, mesmo que a gente caia pra segunda divisão, vai durar anos.

Que saudade de ir ao Olímpico ver o tricolor jogar, mesmo com um time fraco como o atual.


Outubro/2004
2º Turno

Nada como um governo teoricamente de esquerda pra deixar a direita forte, poderosa e se achando.
Aqui a Marta vai dançar. Em Porto Alegre a coisa também ficou feia.

Já falei pra minha mulher: se o Fogaça ganhar em Porto Alegre, não tenho motivo nenhum pra morar lá. Além do cara ser um bosta como político, é autor de algumas das músicas mais infames do cancioneiro gaúcho. Vento Negro, Porto Alegre é demais. Puta que pariu.

Você votaria pra prefeito no autor de uma estrofe dessas?

" Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo parque
Num alto-astral"

O pior é que minha própria mãe votou nesse idiota no primeiro turno.


Feriado prolongado
Tem faltado tempo para escrever.
O feriado prolongado em São Paulo foi como o nome do blog.
Perdido.
Muito trampo e pouco aproveitamento.
Daí eu me pergunto: por quê?


Don Duda's
Trash total. Possivelmente, o quilinho mais barato da Vila Olímpia.
A aparência é medonha, mas a comida não é ruim.
No finalzinho do buffet, o melhor fica esperando. Torresmos gigantes.
Talvez aqui seja assim. Lá em Porto Alegre, quando meu pai comprava, era bem menor.


Vivendo e aprendendo
Há cinco meses que a imagem da TV lá de casa era uma bosta.
Primeiro, consegui acertar o PS2. Segundo o Pedro, nunca a imagem foi tão boa.
Terça-feira, num acesso de fúria, cortei uns pedaços do cabo. Fazia tempo que eu tava achando que ele estava quebrado.

Não é que funcionou?
Nunca tinha visto um jogo de futebol com a imagem tão boa. Pena que os milionários não estavam nem um pouco afim de jogar bola ontem.


É perigoso ficar na fila
Foi ali na rua Alvorada, pertinho aqui do trampo, que um debilóide atropelou 16 ou 17 na fila da balada. Esmagou uma mina na parede, deu ré e saiu fora.
Caralho, como se já não fosse ruim passar um tempão na fila, agora tem mais isso.


Superpop
Amoço no Qualyfruit hoje. Na mesa do lado, Luciana Gimenez, ex-Mick Jeager, atual do vice-presidente da Rede TV.
A mulher chegou de jaqueta jeans branca e óculos escuros.

Vendo que ninguém reconheceu, tirou os óculos e a jaqueta. Ficou de blusinha branca.
Mesmo assim, ninguém reconheceu.

Ok, a mulher é burra, talvez golpista.

Mas é muito bonita, talvez linda.


Novembro/2004

Os inimigos estão no poder

Em Porto Alegre, deu PPS. O Rio Grande do Sul já era do PMDB.
Vim pra cá a trabalho, mas tô começando a pensar sinceramente em pedir asilo político.
Se bem que pra ficar na mão do PSDB, sei não...


Marqueteiros
A cada eleição, alguém se acha um gênio porque estava fazendo a campanha do candidato que se elegeu.
Mas a cada eleição a gente vê que os programas políticos e a propaganda eleitoral em si são mais caretas.

Será que os caras se orgulham de fazer uma comunicação tão sem graça ou o que vale mesmo é gritar depois de pôr o ovo, por menor que ele seja?

Ah, nada como a política pra gente não entender absolutamente nada...


Menos perdido
Minha mulher veio para São Paulo no feriadão. Alugamos um carro e nos perdemos menos do que das outras vezes.
Achei estranho, porque alguns caminhos para alguns lugares eu até tô sabendo.
E olha que o caminho que eu mais faço desde que cheguei é de casa para o trabalho e do trabalho para casa.
O resto das coisas que dizem que São Paulo tem, pra mim, é lenda.


Listas
Depois do Alta Fidelidade, listar qualquer coisa parece plágio de Nick Hornby. Mas hoje, com a chuva, o trânsito e tudo que eu tenho pensado sobre estar aqui, fiz rapidamente duas listas de cinco motivos. Cinco pra ir embora, cinco pra ficar.
Independente da lista, continuo por aqui.


5 motivos pra querer ficar
Meu filho, que mora aqui.
O trabalho que é melhor que lá.
As possibilidades lá, que são piores do que aqui.
O novo prefeito e o governador.
As pessoas, essas fodem Porto Alegre.


5 motivos pra ir embora
A minha mulher, que tá em Porto Alegre.
O resto da minha família, idem.
Os jogos no estádio do meu time.
Uma cidade onde eu conheço tudo.
O trânsito.


Black Moon
Putas são minas que você não comeria nem de graça.

Pelo menos, as que a gente vê na Santo Amaro.


Deve ser falta de talento mesmo
Eu acho até que sou um cara esforçado.
Mas propaganda é como futebol: o esforçado acerta uma vez na vida, outra quando está quase se aposentando.


Fight Club Game
Obviamente, esse é o jogo que eu tô esperando mais ansiosamente desde que ganhei o PS2.
Minhas duas personalidades ficaram loucas com o trailler.
E o carinha do Stand Center já tá avisado que é pra guardar um pra mim logo que chegar.


Papillon
"Perca todas as esperanças e não se masturbe muito. É bom não gastar muita energia."

Essa frase serviria para qualquer publicitário, mas é o conselho do guarda quando o Papillon vai passar dois anos na solitária.


Mais sobre futebol
Segue a jornada inglória do Grêmio rumo à segunda divisão do campeonato brasileiro.
O time ganhou oito partidas em 40. Agora precisa ganhar as seis partidas que faltam.

Tô rezando por uma catástrofe natural de proporções gigantes que faça o campeonato parar. É o único jeito de não cair.


www.adonline.com.br
Não tem abosulatamente nada de novo no site onde eu vejo as notícias sobre propaganda lá da minha terra.


Questionamentos
Por que é tão difícil fazer o 25º spot de rádio para o mesmo produto?


Salucci
Não que eu tenha leitores, mas se alguém anda com saudade das curiosidades culinárias, a galera daqui vive pedindo esse tal Salucci. Seria um Beirute como qualquer outro, mas os caras enrolam como uma panqueca.
Só de olhar já deixa o estômago pesado.
Mas os caras se esforçam pra dizer que é um rango saudável.


Lost in NY
Def Jam Fight For NY é um dos melhores jogos que o meu PS2 já rodou.
Ok, WE8 e NBA Street (vol 1 e vol 2) continuam sendo meus preferidos.
Os jogos de luta são sempre para o meu filho e eu acabo jogando para destravar cenários e jogadores.
Mas esse eu comecei a jogar e não consigo parar. E não consigo dormir. E não consigo acordar.
Isso vai acabar dando problema no tampo.
Mas quem se importa com trabalho, quando pode ser o melhor lutador de rua do submundo de NY?


Opções
O bom criativo é o que produz muito para qualquer job.
Job: spot de rádio
12 opções pra começar.
3 caminhos para desenvolver.
8 opções no final.
O trabalho volta.
É só uma locução com o jingle de lançamento como trilha.

Por que não avisam antes?


Torna-se um problema
Acho que a gente precisava de pelos menos umas duas mulheres na nossa criação.
Fui criado por quatro mulheres, gosto da energia delas.
E acho que, sem mulheres, a cara do trabalho acaba ficando muito machista.
Pode parecer boiolice, mas me incomoda escrever ou ver um anúncio ou comercial com a palavra mulherada.


Vida útil de criativo
Daqui a pouco já vão ter passado 15 anos desde que eu comecei no meu primeiro estágio como redator.
Redator é o que me disseram que eu ia ser.
Fiz muito past-up, xerox, montei pastas.
No último dia (eu me demiti do estágio) fiz um anúncio pavoroso, um texto de cabine e um texto 20 palavras (isso só existe em Porto Alegre).

Hoje em dia, não sei se aguento mais 15 anos.

Se eu tivesse concluído o curso superior, viraria planejamento.


Te vi na TV
O teste de fidelidade do programa do João Kleber (Canal 21), sendo ou não armação, é um dos programas mais constrangedores da TV brasileira.
Ontem o traíra esbofeteou a atriz, atirou um buquê de flores na (ex) mulher e tentou brigar com um travesti.
Dormi como um anjo depois de ver aquilo.
Aliás, sou um anjo.


perguntas nunca respondidas
Por que os chefes sorriem quando dizem que a gente vai trabalhar no feriado?


Hoje você fica no barril
É cada vez mais difícil encontrar mulheres na criação.
Aqui no escritório, desde que cheguei, não encontrei nenhuma.

Conversamos sobre isso no almoço de ontem.

Uns defendem a teoria de que o ritmo, a vida sem qualidade e a total impossibilidade de manter um relacionamento e, quem sabe, constituir família, acabam afastando as mulheres desse trampo cada vez menos nobre.

Se isso for verdade, temos mais uma prova de que as mulheres são mais inteligentes do que nós.


Para quem eu nunca pediria emprego - Volume 1
Pessoas com as quais você não trabalharia nunca existem em todos os lugares. Na medida em que eu for lembrando, vou escrevendo. Pensei em dois nomes pra começar.

São Paulo - Stalimir Vieira
Porto Alegre - Fernando Garros

Em certos casos, o desemprego é mais digno.


Múmias de pantufas
É incrível como a maneira mais careta de ver a vida sobrevive mesmo num ambiente onde se busca o novo incansavelmente.


A conexão entre prostituição e tráfico de drogas
Todo mundo acredita sinceramente que a prostituição e o tráfico de drogas são irmãos gêmeos.
Inclusive eu.
Mas, morando a poucas quadras do Red Light da Santo Amaro, descobri que a coisa não é bem assim.
Dei um rolê numa noite, conversei com todos os porteiros.
Descobri que na Água Espraiada tem produto.
E descobri que todos os porteiros são parceiros pra fumar um.
Agora, traficante, nem sinal.


Ja dizia Robby Rosa
Depois de ser vaiado incessantemente no show de abertura do Faith no More, Robby Rosa (o ex-Menudo e que tinha uma banda chamada Maggie's Dream) lascou com sua vozinha fina:

- Porto Alegre. Porto Triste.

Fui pra lá no feriado, encontrar minha mulher e visitar a família. Falei com alguns colegas de profissão e tá todo mundo desanimado.

É… Robby Rosa tinha razão


Sexytime
Será que alguém ainda consegue bater uma punheta vendo o Sexytime do Multishow?
Sei lá, mostra mais a anatomia feminina do que antigamente. Mas é tudo muito fake.
Falta as duas mulheres se pegarem com vontade, demorar mais naquele close do posterior completo.

Nem sozinho em São Paulo eu consigo me inspirar.


Tempinho muquirana
Voltei do feriado e o tempo tava uma bosta aqui em São Paulo. E parece que não vai melhorar nunca.


Gostaria de ter escrito isso
" Gafanhotos nunca tomam de quem tem
Predadores, senhores que mentem
Esperem sentados a rendição
Nossa vitória não virá por acidente"

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